quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

(16 de outubro de 2011, 23h28min)

            
            Quando tudo o que você quer é sufocar os seus problemas e ouvir todos os dela, ajudando-a, apoiando-a, sendo seu pinico e seu lenço Dory's.
            Quando a única coisa que você mais deseja nesse mundo é protegê-la de tudo, para que ela não se machuque. Ela nem sequer precisa te amar -- seu amor é grande o suficiente pros dois e para quem mais chegar no caminho.
            Quando você quer mordê-la nas bochechas, por ser tão linda e por você não acreditar nenhum segundo que ela está ali, tão próxima.
            Quando você a ama inteira, inegável e inevitavelmente.
            Daí, o melhor que você pode fazer (no seu conceito idiota de proteger) é mudar-se, esquecendo que ela se apaixonou (o que você não acredita) por quem você é, COM as manias, as implicâncias, as crises, as preguiças, as piadas sem graça, os problemas, os vícios e os maus gostos.
            E no instante em que você, relapso, pisca os olhos, você a perde.
            Maldita amada pessoa.

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