sábado, 24 de dezembro de 2011

Words of a pwoper Zeta.


            Nós, garotos, não ficamos com borboletas nos estômago; ficamos com fogos de artifício. Nós não temos vocês na nossa mente 24 horas por dia, sete dias por semana, mas nós temos vocês no nosso coração. Geralmente, sim, esperamos vocês ficarem online, às vezes simplesmente estar online faz nosso coração falhar uma batida, mesmo sem falar. Quando vocês conversam conosco, em nosso rosto forma-se aquele meio-sorriso: significa que estamos felizes, mas estamos tentando nosso máximo não demonstrar isso, e falhamos ao esconder. Nós sentimos a falta de vocês o tempo todo; se nos fosse permitido, ficaríamos o tempo todo com vocês. Nós não pensamos nas menores coisas que vocês falam, nós pensamos em cada palavra que vocês falam, entrando em pânico a cada palavra, tentando definir o que aquilo realmente significa, ler nas entrelinhas. Mas, espere, há mais.
            Nós amaríamos vocês de um milhão de jeitos. E, uma vez amando, não há mais volta. Não importa o quanto nós tentarmos, iremos sempre amar a garota que nos tocou. Nós, garotos, quando apaixonados, pensaremos nela a primeira coisa pela manhã, e pensaremos nela a última coisa antes de dormir. Sempre que virmos um casal, nossos pensamentos imediatamente pularão àquela garota, e imaginaremos que o casal somos nós. Cada singular detalhe dela é amado; o jeito que ela anda, conversa, fala. O som da sua voz. Sua risada. A vivacidade em seus olhos. O seu sorriso tímido. O jeito como ela se veste. Aquela carinha linda que faz quando dorme. E o jeito como ela diz nosso nome que nossos corações apenas explodem de alegria, um ato simples que ninguém mais pode imitar. 
            Um cara apaixonado não é uma coisa simples, não importa que as moças nos coloquem estereótipos de “simples”. Um cara apaixonado não é simples. Não. Ele será imprevisível. Ele será persistente, teimoso e, dadas as circunstâncias, se isso significar carregar você de um lado para outro do mundo para conquistar seu coração, um homem apaixonado o faria. Ele será um mártir, dando tudo de si e pedindo quase nada em troca. Ele lhe mostrará como apreciar a beleza do mundo de mil jeitos, e então lhe dirá como gosta da sua beleza em milhões de jeitos.
            Um cara apaixonado não é uma coisa simples.

- Você sabe como é, Jack?

          E a voz dela soou trêmula e ainda mais triste. As mãos, as pernas, o corpo inteiro, tudo tremia naquela cama, naquele quarto escuro. E não era o vento que soprava frio, entrando pela janela; era o coração que ficava cada vez mais gelado. E doía. E se contorcia na dor, como se todos os pesadelos tivessem vindo de além-mar para conduzi-la à máxima agonia. As lágrimas rolavam incontroláveis pelo rosto, como pedras caindo do cume de uma montanha, umedecendo o rosto pálido, as bolsas enegrecidas em torno dos olhos. Elas encharcavam o travesseiro e, daqui a pouco, encharcariam também os lençóis.
            - Você sabe? Não, você não sabe. Você não sente o seu coração ser esmagado... É como se estivesse sendo segurado por duas malditas mãos impiedosas e fortes, apertando-o para fazer com que ele exploda. A dor é imensa, Jack, é tão grande que não sei se consigo suportar...
            Ela sabia que a dor era terrível, não só pelo súbito entendimento, mas ainda mais pela frustração. Ela via-se desacreditada e assistia a vida florescer escura na dura realidade ao seu redor. E essa realidade, definitivamente, não estava presente em nenhum dos seus sonhos. Estava tão bom, presa nas amarras da fantasia, nos seus devaneios quase eternos... Por que raios ela teve que acordar para vida? Ah! Porque a vida faz questão de estragar qualquer coisa boa. Faz questão de esfregar na cara das pessoas que ela não é fácil para ninguém, que ela é perversa e sofrida. Ela está sempre lá, como um buraco negro, só que invisível, esperando para sugar qualquer um que sonhe, que deseje algo bom. Ela percebeu que estava sozinha, então, vendo um mundo desumano e cruel prestes a atacá-la a qualquer momento.
            O frio estava aumentando e a escuridão ainda mais. Ela já não sabia distinguir o lugar em que estava, a não ser pela cama de travesseiro e lençol molhado. A última coisa que sentiu foi a mão friamente macia e aconchegante de Jack tocando o seu rosto, e então dormiu. Secretamente, ambos sentiram que ela não acordaria novamente.